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Milton Paes - 23/01//2025

A escritora Maria Cristina de Oliveira, que morou parte de sua vida no distrito do Ouro Verde e que recentemente passou a residir em Holambra, tomou posse da cadeira de número 3 como membro da Academia Campinense de Letras (ACL) e cujo patrono é Carlos de Laet. A solenidade de Posse, ocorreu no dia 05 de dezembro e foi um importante marco na Cultura Campineira. Além de Maria Cristina, também tomaram posse Ademir José da Silva, na cadeira número 35, cujo patrono é D. Francisco Aquino Correa; Adilson Roberto Gonçalves, na cadeira número 7, no qual o patrono é Euclides da Cunha e Marino Di Tella Ferreira, na cadeira 38, cujo patrono é Manuel F. Campos Sales.

A importância da posse
 
Maria Cristina em entrevista ao jornalista Milton Paes, destacou a importância de tomar posse dessa cadeira. "Noite inesquecível! Para mim, representar a mulher (era a única representante do público feminino tomando posse), representar a periferia, a escola pública e a defesa da língua portuguesa, foi uma conquista histórica para o mundo acadêmico / literário da cidade. Momento de congraçamento entre os novos empossados, familiares e amigos. Fomos agraciados com a presença do Coral Kumbayah que fechou com chave de ouro o sodalício" disse e continua. "Minha família, principalmente, meu marido, meu grande apoiador e parceiro de vida, e minha mãe estão muito orgulhosos de mim. Para eles esta posse representa toda a compensação pelo meu esforço de uma vida toda. Ao longo dos meus quase 55 anos, eles acompanharam a minha vida profissional e a minha paixão pelos livros e pela escrita. Infelizmente, meus avós são falecidos, mas certamente teriam muito orgulho pela linda trajetória da neta. Meus amigos também estão radiantes por terem uma “imortal” no círculo de amizade e recebi várias mensagens me parabenizando e elogiando a minha conquista", contou emocionada.

Realização plena   

     

Maria Cristina afirmou que entrar na Academia Campinense de Letras é a realização plena de uma carreira dedicada às Letras, Literatura e  Poesia. Além dos livros publicados. São  três romances policiais: "Unidos pelo passado", "Nem sempre amor" e "À flor da pele". Maria Cristina é cronista com várias publicações em jornais da Região Metropolitana de Campinas (RMC); contista, teve muitas publicações inclusive no Jornal Legal, e trovadora. "Na União Brasileira dos Trovadores (UBT) estou como vice-presidente do Estado de São Paulo e Delegada de Holambra. Já fui presidente da Seção Campinas, secretária do Conselho e secretária Estadual. Tenho muito orgulho desta carreira no mundo trovadoresco.  Para quem não sabe, a trova é uma poesia completa em quatro versos (linhas) sete silábicos rimando o primeiro com o terceiro e o segundo com o quarto verso. Além das atividades com a trova, estou com mais três projetos de romances policiais iniciados e outro projeto na linha suspense/criminal em fase quase final. Além disso, mantenho o Blog da Kris com publicações mensais com temática variada. São muitas atividades. Afinal, eu não posso parar, pois represento, com muita humildade e com muita honra, a aluna de escola pública, a mulher preta, da periferia que chegou ao topo do mundo literário na cidade de Campinas. Também sou membro da Academia Campineira de Letras, Ciências e Artes das Forças Armadas e da Academia Internacional da União Cultural", disse.

Ligação surpresa

Maria Cristina se disse surpresa quando o presidente da ACL, Jorge Alves de Lima, ligou para ela dizendo que havia sido aprovada no processo seletivo para a ocupação de uma cadeira da ACL. "Estava aguardando um atendimento médico e chorei, ali mesmo. Eram sete candidatos para quatro vagas. Mandei os documentos solicitados no Edital, passei pela entrevista. Pensei que não teria chance, diante de tantos nomes com currículos excelentes. Conforme disse no meu discurso de posse, o meu legado na Academia será a valorização da escola pública, da mulher e da propagação da mensagem “que a literatura pode transformar e salvar vidas”. Estarei sempre na defesa da Língua Portuguesa, da poesia e da literatura nacional e universal", concluiu a escritora.

Escritora Maria Cristina de Oliveira
‘‘Represento a periferia, a escola pública 
e a defesa da língua portuguesa’’

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